Os 500 funcionários da Eletrosul e Furnas do Paraná podem decidir em assembléia nesta terça-feira de manhã pela greve da categoria, acompanhando o movimento nacional, já que a direção da Eletrobrás continua propondo aumento salarial de 5%, enquanto a reivindicação é reajuste de 7,09%.
A afirmação foi dada pelo diretor do Sindicato dos Eletrecitários de Curitiba, Jorge Felipe Carminati. A paralisação das atividades pode prejudicar o fornecimento de energia.
A assembléia que decidiria pela greve estava marcada para esta segunda-feira, mas foi agendada às pressas uma reunião entre os representantes dos eletrecitários e a Eletobrás no final da tarde, no Rio de Janeiro.
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O indicativo de greve foi votado em assembléias realizadas nas últimas 48 horas em todo o Estado. Os eletricitários, que acompanham um movimento nacional, pedem um reajuste salarial de 7,09%, para a reposição da inflação dos últimos 12 meses, além de ganho real de 3%. A última contra-proposta apresentada pela Eletrobrás foi de 5% de reajuste e um abono de uma remuneração, que seria pago dez dias após a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho.
De acordo com o diretor do sindicato, uma greve como essa pode vir a prejudicar o abastecimento de energia elétrica em todos os Estados envolvidos (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul). Os setores que seriam afetados pela greve ainda não foram definidos. Mas, segundo Carminati, está sendo estudado o corte de serviços essenciais, como o fornecimento de energia.