Economia

Grupo Bordeaux quer começar a consertar Sercomtel pelo caixa

01 out 2020 às 19:10

O grupo de investidores que adquiriram as ações da telefônica ainda não receberam a aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para assumir a gestão da companhia. Porém, o grupo já realiza uma série de reuniões com setores estratégicos da empresa para traçar um plano estratégico e "colocar a casa em ordem”. A expectativa é que a anuência da Anatel saia nos próximos dias.


Acertar as finanças da Sercomtel, em grande parte prejudicada pelo modelo de empresa estatal, é apontado por Hélio Costa, ex-ministro das Comunicações e consultor de Telecomunicações do grupo de investidores da telefônica e do fundo Bordeaux, do qual fazem parte, como prioridade neste plano.


Para ele, parte da dívida de R$ 45 milhões que a empresa tem com a Anatel, que ainda não está judicializada, pode ser negociada com a agência por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), como já ocorreu com outras telefônicas, como a Oi, Claro e Tim. "Eu me recordo que, quando ministro das Comunicações, a Oi tinha que pagar uma multa que chegava a quase R$ 1,5 bilhão, e nós fizemos um TAC onde a empresa se comprometia a instalar banda larga em 62 mil escolas públicas do país. Existe um espaço muito grande que a gente pode sim ainda negociar com a Anatel.”

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