... O índice de inflação ao produtor nos EUA (PPI - Producer Price Index) divulgado hoje (15/Jul) ficou estável em junho na comparação mensal, apesar do alto preço internacional do petróleo. Também na comparação mensal, o núcleo do índice (Core PPI), que exclui preços voláteis com alimentação e energia, apontou deflação de 0,1% contra uma expectativa do mercado de 0,2%.
Como apuramos ontem na avaliação dos resultados da inflação ao consumidor (CPI), os dados do PPI e PPI Core ratificam que não há pressão inflacionária nas matérias primas nos EUA. É fato que a forte alta especulativa do petróleo deixou de atingir os preços de forma contundente. Considerando tão somente a inflação de energia, o índice subiu 2% no mês, contra -3,5% em maio, puxado pela alta de 8,7% nos preços da gasolina em junho. Esta alta foi um ajuste à forte queda de 9,9% nos preços da gasolina em maio.
Mesmo com baixa pressão inflacionária, o Federal Reserve deve continuar com o processo de alta nas taxas de juros (Fed Funds), de modo a tornar novamente a política monetária como uma ferramenta eficiente para reduzir um eventual risco de liquidez nos mercados mundiais, principalmente os emergentes. Para isso, o Greenspan deve elevar os juros em mais 25 pontos base na próxima reunião do FOMC e possivelmente em mais duas ocasiões.
Nesta quinta-feira (12)