O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) relativo aos 30 dias compreendidos entre 13 de abril e 12 de maio mostrou variação de 0,91%.
O resultado é inferior em 0,05 ponto percentual ao apurado anteriormente (0,96%) e constitui a terceira queda consecutiva da inflação, mostrando que a tendência é mesmo de redução, observa o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros.
Quadros avaliou que este é mais um sinal de que a inflação está carregada de inércia, o que a torna mais resistente à ação da política monetária.
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Das sete classes de despesa do IPC-S, quatro mostraram desaceleração (Alimentação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoas e Transportes), representando, juntas, 56,94% do índice.
Os itens com maiores variações percentuais no mês até 12 de maio foram mamão papaia (12,24%), eletricidade residencial (6,64%), sabonete (5,74%) e passagens aéreas (5,22%).
Das 12 capitais pesquisadas, o IPC-S detectou desaceleração em oito, sendo a maior redução registrada no Distrito Federal, com 0,36 ponto percentual de queda.
A maior aceleração foi observada em Porto Alegre (0,67 ponto percentual). A maior inflação medida pelo IPC-S no mês até 12 de maio aconteceu em Recife (2,31%), seguido de Fortaleza (1,94%), que manteve a mesma variação anterior.
O resultado do IPC-S foi divulgado nesta segunda-feira pela FGV no Programa Conjuntura Econômica, transmitido às 21h30m pela Rede Brasil - TV E, em Brasília.