Os preços dos produtos em Curitiba ficaram 0,19% mais caros no mês de novembro contra um aumento de 0,17% registrado no mês anterior. A variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi divulgada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O que mais contribuiu para aumentar o custo de vida foi o item transporte e comunicação que teve um crescimento de 0,85%.
A gasolina e o álcool combustível podem ser considerados os vilões dentro do segmento transportes. Eles aumentaram 5,7% e 4,5%, respectivamente. Se não fossem esses produtos, teria ocorrido uma deflação (inflação negativa) no mesmo período, segundo o economista do Ipardes, Gino Schlesinger.
Mas os consumidores ainda sentirão no bolso a inflação provocada pela alta dos combustíveis. "A alta da gasolina não foi inteiramente registrada no levantamento do IPC de novembro. Ainda haverá reflexo em dezembro", afirmou. O Ipardes estima que o segmento de transportes poderá ter um encarecimento de 10% neste mês.
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Outro setor que apresentou alta foi o de vestuário com uma variação de 1,6%, índice que representou uma recuperarção de preço em relação ao mês passado, quando houve queda de 0,25%. As roupas infantis foram as que mais encareceram. Habitação foi o terceiro segmento que contribuiu para a inflação deste mês, com variação de 0,44%.
Os demais setores como alimentos e bebidas, artigos de residência, saúde e cuidados pessoais tiveram redução de preço. A maior queda foi em alimentos e bebidas com 0,56%.
A pesquisa que mede a inflação em Curitiba com base em variações quadrissemanais de 340 produtos e serviços mais consumidos. São pesquisadas 1,8 mil estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço, além de 450 domicílios. O IPC mede o custo de vida de famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, ou seja de R$ 151,00 até R$ 6,4 mil.