O diretor de Relações Institucionais do grupo Itaú, Aldous Galetti, disse que a transformação de agências Banestado em Itaú, noticiada ontem pela Folha, não terá custo para os clientes. Segundo ele, o custo de mudança do número das contas e confecção de cartões magnéticos e talões de cheques será bancado pela instituição. Clientes das agências Banestado que mudarão de nome estão recebendo correspondências para comparecer ao estabelecimento e fazer as alterações.
Galetti declarou que a marca Banestado não será extinta, mas somente sofrerá redução no número de agências. "No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, onde também incorporamos bancos estaduais, mantivemos as marcas Banerj e Bemge. Os clientes desses bancos ganharam a tecnologia, os produtos e serviços do Itaú."
Quando comprou o Banestado, em outubro do ano passado, o Itaú se comprometeu a manter a marca e a sede do banco no Paraná por, pelo menos, cinco anos. Galetti afirmou não saber ainda o número total de agências Banestado que mudarão sua bandeira. "O que já temos definido é que serão convertidas 20 agências em junho e 40 em julho."
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O diretor afirmou que não há interesse de fechar agências no Paraná. Ao ser privatizado, o Banestado tinha 376 agências e 141 postos de atendimento. Disse também que, até o final do ano, serão demitidos 2,2 mil dos 7 mil funcionários, por meio de um programa de incentivo a desligamentos. Eustáquio Moreira dos Santos, diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, disse que o número de demissões supera as 3,2 mil.