A Justiça do Estado determinou nesta sexta-feira uma perícia nas contas do Banco Itaú, retroativas ao período que era Banestado, e também nas contas do governo do Paraná que envolvem o dinheiro arrecadado com a venda das ações da Copel, que caucionaram a compra de títulos precatórios de outros Estados e municípios. A decisão é do juiz da 3ª Vara de Fazenda Pública, João Domingos Kuster Puppi, que deferiu pedido de ação popular, impetrado por Marisa Stédile, diretora da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec).
A perícia envolve as operações de compra, pelo Paraná, de títulos precatórios dos Estados de Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina. A compra foi feita com recursos do Banestado e o Banco Central determinou que o Estado liberasse as ações da Companhia Paranaense de Energia (Copel) como caução (garantia) das operações, que somaram aproximadamente R$ 500 milhões.
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