Pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio) com sindicatos que representam 50 mil empresas do Estado apontou que 95% dos lojistas e prestadores de serviços consultados preferem fazer uma economia voluntária de energia elétrica para evitar cortes no fornecimento.
Os outros 5% optariam pela redução da carga horária. A proposta de um feriado às segundas-feiras não obteve adesões.
A pesquisa foi realizada desde o dia 25 e terminou nesta quarta-feira. Os lojistas e prestadores de serviços pesquisados são filiados a 50 sindicatos, em todas as regiões do Estado.
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O total dos entrevistados não acredita que o racionamento chegará ao Paraná, apesar de a Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE) já ter anunciado que estuda a inclusão da região Sul do País no esquema a partir de agosto.
O presidente da Fecomércio, Júlio Maito Filho, previu que a economia voluntária de energia no comércio e nos serviços no Paraná poderá chegar a até 20% a partir deste mês. "Em Estados como São Paulo, mesmo antes das punições, a redução do consumo já está ficando entre 7% e 9%", exemplificou.
Seminário - A seção Paraná da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), a Editora Quantum e a Copel promoveram, em Curitiba, o seminário "Apagão; Empresas do Paraná Contra a Crise de Energia".
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), José Carlos de Carvalho, anunciou que o setor industrial também está elaborando um programa de economia. A Copel estipulou como meta uma redução de 5% no consumo em junho e 10% em julho.