O presidente da Copel, Ingo Hubert, considerou satisfatórios os resultados financeiros que a empresa teve no primeiro trimestre. A concessionária de energia teve uma redução no lucro de R$ 100,8 milhões para R$ 30 milhões no período, queda atribuída à desvalorização cambial.
A Folha se equivocou ao informar que o lucro da Copel tinha apresentado crescimento de 11,8%. Esse percentual se refere à receita líquida que passou de R$ 452,2 milhões para R$ 505,7 milhões.
O real desvalorizou 10,55% em relação ao dólar. No primeiro trimestre do ano passado, a situação era inversa. Havia uma valorização de 2,33% do Real. "A variação cambial refletiu, por exemplo, nas despesas com a compra de energia de Itaipu, cujos preços são indexados em dólar", disse Hubert.
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O desembolso da Copel passou de R$ 70,6 milhões para R$ 87 milhões. Outro efeito da desvalorização ocorreu sobre os débitos em moeda estrangeira, que são saldos de empréstimos e de financiamentos. Eles cresceram R$ 82,7 milhões.