O desemprego no mês de março atingiu 10,8% da população economicamente ativa das seis maiores regiões metropolitanas brasileiras. Foi o terceiro mês consecutivo de alta, mas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não houve variação significativa em relação a fevereiro, quando a taxa ficou em 10,6%. No entanto, em relação a março de 2004 (12,8%), o desemprego caiu 2 pontos percentuais.
Pessoas Desocupadas
A pesquisa registrou estabilidade no índice de pessoas desempregadas em relação a fevereiro. Entretanto, em relação a março de 2004, houve queda considerável no contingente de desocupados: -13,9%, ou uma redução de 384 mil pessoas.
Leia mais:
Isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 só ocorrerá com condições fiscais, dizem Lira e Pacheco
Com reforma do governo, estados e municípios perderão até 80% de IR retido na fonte
Pacote de corte de gastos prevê economia de R$ 327 bi em cinco anos
Carnes de festas de fim de ano sobem 12,4% em 2024, diz Abras
Entre os desocupados, 19,6% buscavam seu primeiro trabalho e 27,6% eram os principais responsáveis pela família.
Pessoas Ocupadas
Em março de 2005, o número de pessoas ocupadas foi estimada em 19,6 milhões, um quadro estável em relação a fevereiro e um aumento de 3,9% (742 mil pessoas) em relação a março de 2004.
Rendimento médio tem variação positiva
Em março, o rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas, nas seis regiões metropolitanas, situou-se em R$ 945,20 ou, aproximadamente, 3,6 salários mínimos. Houve variação positiva de 0,5% em relação a fevereiro de 2005. Na comparação com março de 2004, o aumento chegou a 1,7%.
Fonte: IBGE