Os postos de combustíveis de Londrina praticaram as maiores margens médias de lucro de todo o Paraná, no mês de março, na venda de gasolina. A informação foi dada nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge), que mensalmente divulgam a pesquisa dos preços administrados e monitorados.
Segundo a pesquisa, que foi baseada na coleta de preços feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro do combustível foi vendido, em média, por R$ 2,36 em Londrina. E a margem média de lucro é de R$ 0,34. Em Curitiba, o preço médio foi de R$ 2,07 e a margem média de lucro é de R$ 0,13.
Se os postos de Londrina adotassem a mesma margem existente em Curitiba, os londrinenses teriam comprado gasolina a um preço médio de R$ 2,15 no mês de março, ou seja, R$ 0,19 mais barato por litro.
Para o economista do Dieese, Cid Cordeiro, essa diferença que prejudica os moradores de Londrina é provocada principalmente pela falta de concorrência. ''Os preços naturalmente já seriam um pouco mais altos do que em Curitiba por causa do frete. Mas como a concorrência é menor, além do frete os donos de postos praticam margens altas de lucro.''
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Considerando todo o Paraná, a gasolina foi o item que teve a maior redução de preço no mês de março (-5,39%), provocando uma variação negativa dos produtos e serviços administrados, de -1,16. O álcool também teve redução, de -2,74%.
Segundo Cordeiro, o comportamento dos preços administrados para o mês de abril vai depender dos valores da gasolina e dos gás de cozinha. O botijão de 13 quilos começou o mês com alta de 0,75%. O litro da gasolina já apresentou variação de 1,88%.
Desde o início do ano, os preços administrados acumulam uma variação de 5,74%. Para uma família curitibana o custo médio dos serviços públicos em março ficou em R$ 400,72.