Já sabemos que espaços como bibliotecas auxiliam no aprendizado de matemática, e agora um novo elemento surge para ajudar os estudantes que sofrem com a dificuldade na disciplina. A Microsoft lançou recentemente um novo aplicativo para dispositivos móveis que pode resolver problemas matemáticos desde os mais básicos até aos mais avançados: o Microsoft Math Solver.
O aplicativo funciona de diversas maneiras, de modo que você pode utilizar a própria tela do aparelho para "desenhar” ou escrever a conta que você quer resolver. Além disso, também é possível utilizar a câmera do smartphone para escanear os exercícios que precisam de uma solução. Para isso, o serviço utiliza tecnologias avançadas de reconhecimento, capaz de identificar os números e sinais.
Essa não é a primeira vez que um aplicativo com o objetivo de resolver problemas matemáticos aparece no mercado. No entanto, o Microsoft Math Solver possui uma série de funcionalidades inovadoras e o selo de garantia de qualidade da gigante da tecnologia. Com isso, não será mais necessário comprovar a confiabilidade de outros aplicativos e sites que possuem a mesma funcionalidade, deixando a pesquisa de análises de sites confiáveispara quando buscarmos plataformas de apostas esportivas e lojas virtuais.
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Aprendizado em primeiro lugar
Uma das principais preocupações da Microsoft ao elaborar o Math Solver foi a de que o aprendizado não ficasse de lado. Assim, além de oferecer a resposta correta para o problema apresentado, o aplicativo também fornece uma explicação detalhada de como chegou ao resultado. A medida é extremamente útil para estudantes, que, sem ter um professor naquele momento para tirar dúvidas, às vezes passam horas em uma mesma equação e não conseguem chegar à solução esperado. O serviço também oferece vídeos em forma de tutoriais e tarefas adicionais com o objetivo de fixar o conteúdo matemático.
Um recado interessante divulgado pela própria Microsoft é a de que a ideia do aplicativo é auxiliar estudantes com o dever de casa, aprimorando a técnico e o conhecimento do aluno, não o ajudar a trapacear para ter todas as respostas.
O Microsoft Math Solver pode ser baixado gratuitamente para Android e iOS.
Tecnologia na sala de aula
Apesar de assustar alguns professores de matemática, que podem ver o aplicativo da Microsoft como uma ameaça ao entregar respostas de maneira tão simples, é possível utilizar o Microsoft Math Solver como um aliado do aprendizado. Esse, afinal, é o objetivo do serviço disponibilizado pela empresa, mas que esbarra na dificuldade dos professores em utilizar tecnologias em sala de aula.
Nesse contexto, é comum que os aparelhos celulares surjam como um dos principais vilões da educação, sendo considerados uma arma de distração em massa. Prova disso, é que os dispositivos móveis são proibidos em escolas de diversos estados e municípios do país.
Para quem defende a proibição, os celulares prejudicam a capacidade de atenção dos estudantes, assim como reduzem a atividade física. Outro perigo apontado é a exposição a conteúdos inadequados à idade.
Por outro lado, os celulares são apresentados como uma ferramenta de apoio ao aprendizado por quem defende o uso de tecnologias em sala de aula.
"O ponto principal é que deve haver regras sobre o que é apropriado e o que não é apropriado. Por exemplo, se uma criança usa o celular de uma forma que não é apropriada, e continua usando mesmo após ser alertada, o celular pode ser recolhido. Aí, os pais têm que ir até a escola para retirar o aparelho”, defende o americano David Thornburg, consultor em tecnologia e educação.
Outro especialista na área que defende a utilização de aparelhos móveis em escolas, proibidos até mesmo em países como a França, é Sandro Pauletti, diretor-pedagógico do Claretiano Centro Educacional Stella Maris. De acordo com ele, o uso deve existir, mas é importante que sejam estabelecidos parâmetros específicos para a utilização da tecnologia no ensino e que a ferramenta não seja utilizada em excesso.
"A aplicação constante da ferramenta faz com que se perca um pouco da questão da inovação e do propósito de ser algo diferente para aquela aula expositiva. A parte ruim é quando o aluno se afasta da proposta de construção do conhecimento e da troca de experiências”, avalia Sandro.