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Economista orienta

13º salário: Ir às compras ou colocar as finanças em dia?

Redação Bonde com assessoria de imprensa
13 dez 2011 às 13:06

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- Divulgação
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Para quem trabalha com carteira assinada, é aposentado ou pensionista, o recebimento da segunda parcela do 13º salário reserva a possibilidade de colocar as contas em dia e evitar o pagamento de juros, poupar parte do ganho extra para realizar um projeto pessoal ou sair às compras e satisfazer todos os desejos de final de ano.

Para os mais regrados, que são capazes de resolver o endividamento com o salário mensal, o ganho adicional poderá reverter em presentes para os familiares ou em algum investimento, se não financeiro, pessoal. "O momento é oportuno para a compra de bens duráveis, dada a redução da taxa Selic e os esforços do governo para aumentar o nível de crédito e manter o consumo aquecido, a fim de que a economia doméstica sinta menos os efeitos da crise européia", afirma o especialista em finanças e diretor da Credipar, Marcelo Ferraz.
Segundo Ferraz, os brasileiros que têm a comodidade de aproveitar as tentações de compra de fim de ano, sem a preocupação com contas vencidas ou a vencer, são minoria. "A inclusão financeira e o acesso da população ao crédito propiciaram ao brasileiro aumentar seu padrão de consumo e, portanto, seu conforto e qualidade de vida. O problema é que a essa oportunidade não acompanhou uma educação financeira, para capacitar o consumidor a fazer escolhas conscientes, e isso se reflete no nível de inadimplência.", acrescenta.
Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) revelam que cerca de 60% das famílias brasileiras têm dívidas a pagar.

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Ferraz recomenda que os consumidores endividados utilizem o ganho extra de fim de ano para quitar dívidas e livrar-se dos juros. "Após o levantamento do que está vencido e qual a incidência de juros que recai sobre cada item, o ideal é negociar, quitar ou mesmo trocar a despesa por outra, cujo custo financeiro seja menor", ressalta.

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Hoje, é muito grande a variedade de instrumentos de crédito e isso favorece o consumidor na hora de escolher, mas é preciso ir às compras consciente da situação financeira naquele dado momento, pesquisando preços e sempre respeitando o padrão de consumo.


"Determinar um valor limite para os gastos é uma boa alternativa para não se deixar levar pelo impulso de consumir", afirma o diretor da Credipar. "Esse comportamento prudente pode, inclusive, facilitar passar sem apertos pelas despesas do começo do ano, como IPTU, IPVA, material escolar, taxas de matrícula em escolas particulares, entre outros gastos de início de ano.

A estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é de que o pagamento da 2ª parcela do 13º salário deva beneficiar 78 milhões de trabalhadores, concluindo a injeção de R$ 118 bilhões na economia.


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