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13º salário: pagar dívidas, poupar ou gastar?

Marcos Crivelaro
09 nov 2007 às 18:30

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Os assalariados contratados sob o regime da CLT, os empregados domésticos, os beneficiários da Previdência Social e os pensionistas da União e Estados começam o mês de dezembro com um alívio no orçamento familiar. O pagamento do 13º salário deve injetar cerca de R$ 64 bilhões na economia do país até dezembro, segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor médio nacional a ser pago a aproximadamente 63,8 milhões de brasileiros é de R$ 919,00.

O dinheiro a mais que chega nesse período, aliado à febre de consumo do Natal, pode formar uma combinação perigosa. É preciso se policiar, pois dezembro é uma época de muitos gastos extras e não há nada pior que entrar no Ano Novo já endividado. Estar com as contas em dia é o primeiro passo de um bom planejamento financeiro. Esse desejo consumista de fim de ano está relacionado com o modo de pensar do trabalhador que, assim que consegue um emprego formal e ganha alguma renda fixa, passa também a gastar mais. O assalariado tem o hábito de atrelar o consumo ao ganho: se ganha mais, gasta mais. Não costuma atrelar a poupança ao ganho: se ganha mais, poupa mais.

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Na maioria das famílias, por exemplo, é comum gastar um bom dinheiro na preparação das ceias de Natal e Ano Novo. Compram-se presentes para os amigos secretos, para as crianças. A solução é limitar o preço dos presentes dos pequenos e planejar, para os adultos, quem vai ganhar presente ou lembrança. Caso o valor do 13º salário não possibilite cobrir todos os gastos, parcele o que for possível no menor número de vezes. Evite as compras com cartão de crédito ou cheque especial, pois uma pequena dívida pagando altas taxas de juros pode transformar-se em uma muito maior.

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Mas o destino do 13º não se limita apenas aos gastos de Natal e Ano Novo. Nem bem o trabalhador digeriu a ceia de fim de ano, já é hora de se desdobrar para pagar as contas de janeiro e fevereiro. Sair para as merecidas férias na praia ou, para quem tem automóvel, é hora de acertar as contas com o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e renovar o seguro do carro. Pais com filhos em escola particular nessa época do ano já estão pensando na matrícula e na famosa lista de material escolar. Tudo isso sem contar os gastos constantes como aluguel, conta de telefone e luz (e olha que o carnaval já está chegando!).


Se após essa maratona de gastos sobrou uma parte do 13º crie o hábito de investir. Os mais conservadores devem aplicar na poupança ou fundos de renda fixa. Os moderados podem investir em fundos de ações (Petrobras, Vale do Rio Doce e grandes bancos). Já os mais arrojados possuem uma ótima oportunidade de investimento que deve ocorrer em dezembro ou janeiro: a oferta inicial de ações da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).

Marcos Crivelaro é professor PhD da FIAP - Faculdade de Informática e Administração Paulista e da Faculdade Módulo, especialista em matemática financeira e consultor em finanças.


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