Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Sem proteção

90% das domésticas do mundo não têm benefícios sociais

Agência Estado
15 mar 2016 às 09:03

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Nove em cada dez trabalhadores domésticos no mundo não contam com qualquer forma de proteção ou benefícios sociais. O alerta é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que, em números publicados nesta segunda-feira, 14, aponta que 60 milhões dos 67 milhões desses trabalhadores vivem sem qualquer tipo de cobertura social.

"Na grande maioria dos casos, domésticas são demitidas quando ficam mais velhas e não podem contar com qualquer tipo de proteção trabalhista", indicou a OIT. Marcada pela falta de contratos e do trabalho dentro de residências privadas, a atividade é considerada uma das mais vulneráveis em termos de direitos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na América Latina, com 18 milhões de domésticas, apenas 60% dos países têm legislação específica para garantir certa proteção e direitos equivalentes aos dos demais trabalhadores.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


No Brasil, a OIT aponta para avanços, mas indica que não existe ainda uma equivalência entre as exigências de padrão de segurança para domésticas se comparadas às que já foram implementadas em outros setores da economia.

Publicidade


O tempo de trabalho médio de uma doméstica no Brasil também é bastante superior às horas trabalhadas nos países ricos. Nas casas brasileiras, ela atinge 36,5 horas por semana. Na Espanha, a carga horária cai para 25 horas e na Noruega para apenas 14 horas semanais.


A média brasileira, no entanto, continua sendo inferior às 51 horas trabalhadas por empregadas domésticas na Indonésia.

Publicidade


No restante do mundo, os salários pagos às domésticas ficam bem abaixo das médias nacionais. Segundo a apuração da OIT, elas ganham menos da metade de um salário médio dos países avaliados.


Países desenvolvidos

Mas o problema não se limita aos países em desenvolvimento. Na Itália, a OIT aponta que 60% das domésticas não têm carteira assinada. Na França e na Espanha, 30% das trabalhadoras domésticas estão excluídas dos benefícios sociais. Ainda existem 11,5 milhões de domésticas que são imigrantes, vivendo em uma condição ainda maior de vulnerabilidade. Em 14% dos países que contam com sistemas de benefícios sociais para doméstica, a mesma regra não se aplica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo