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Aponta estudo

95% dos empregos gerados por microempresas são formais

Redação Bonde com assessoria de imprensa
29 abr 2013 às 19:14

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A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) lançou na manhã desta segunda-feira (29) a terceira edição do caderno "Vozes da Nova Classe Média". O estudo é uma abordagem sobre a contribuição dos empreendedores para a expansão da classe média brasileira entre 2001 e 2011. De acordo com os números apresentados, 95% dos empregos gerados pelas pequenas empresas brasileiras são formais. "Ou seja, os pequenos empreendimentos contribuíram com a classe média brasileira gerando trabalho e renda formal", disse o secretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros.

O número gerado nesse período é de 37 milhões de pontos de trabalhos somando-se os empregados e empregadores dos pequenos empreendimentos. De acordo com o estudo, apresentado por Paes de Barros, o montante de empregos gerados por esses empresários é igual ao que a Alemanha gera de empregos e maior do que o de países como o Reino Unido, França, Coreia Itália e Turquia.

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O caderno também mostra que atualmente 55% dos pequenos empresários e seus funcionários são da classe média, frente a 40% há dez anos. "Hoje temos mais empreendedores e empregados de empreendedores na classe alta do que temos na classe baixa", explicou Paes da Barros.

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Apesar do crescimento de novos pequenos empreendimentos nesse período não ter sido grande, houve maior geração de postos de trabalhos. Para o representante Residente do PNUD do Brasil, Jorge Chediek, "o que mais melhorou a condição social do país foi a criação do emprego" em médias e pequenas empresas. O gerente do Sebrae Nacional, Pio Cortizo, ressaltou essa participação do pequeno negócio e salientou a possibilidade de se tornar empreendedor no país. "Hoje dá para se dizer com segurança que dá para abrir um negócio nesse país".

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Cortizo também falou sobre a mudança de oportunidade dos novos empresários. No passado, as pessoas abriam um negócio por falta de oportunidade no mercado de trabalho. Segundo o gerente, hoje 70% dos empreendedores viram naquele na abertura de um novo empreendimento uma oportunidade.


O deputado estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores do Paraná (PT-PR), Enio Verri, afirma que os empresários estão cada vez mais confiantes e seguros com a economia do país. "Este cenário de otimismo econômico é resultado das políticas econômicas adotadas pelos governos Lula e Dilma. Entre os inúmeros benefícios que os empreendedores têm hoje em dia, que não existiam há dez anos, entre outros, está a facilidade no acesso ao crédito para investimentos, incentivos fiscais, desburocratização e desoneração de impostos, como na energia elétrica", ponderou o deputado.

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O ministro-chefe interino da SAE e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, disse que o que o surpreendeu nesse estudo foi a importância do trabalho. Para o ministro interino, o grande símbolo dessa classe média é a carteira de trabalho. Hoje os trabalhadores estão trocando trabalhos de subexistência por trabalhos formais.


E isso contribui para o aumento da renda per capita no país. Entre 2003 e 2013, o aumento na renda foi de 28%, o que significa mais prosperidade familiar, avalia Neri. De lá para cá, a probabilidade de a renda subir passou de 21,88% em 2003 para 34,93% neste ano. Em contrapartida, a vulnerabilidade, ou seja, a chance de a renda cair, reduziu de 23,62% para 11,23%.

Atualmente os pequenos empreendedores são responsáveis por uma fatia importante da remuneração no país, já que representam 39% do total da remuneração brasileira resultando num valor de R$ 500 bilhões ao ano. Para Verri, a pesquisa apresentada hoje "confirma que estamos avançando a passos largos". De acordo com o deputado, o maior desafio para os próximos anos é fazer com que a população entre e permaneça na classe média e o governo tem adotado medidas para tornar isso realidade.


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