Em 2004, 187 mil novas empresas no país conseguiram se manter e empregar 546.063 pessoas. Elas sobreviveram entre as 716,6 mil que foram criadas, gerando 1.537.450 postos de trabalho. Já as 529.587 extintas desempregaram 991.387 pessoas.
O levantamento aponta que para cada dez empresas criadas em 2004, cerca de sete foram fechadas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é considerado estável porque vem se mantendo neste patamar desde 2000, segundo o técnico-assistente do Cadastro Central de Empresas 2004, Rogério Malheiros.
Entre as novas empresas criadas, 94% eram pequenas com até quatro empregados, sendo responsáveis por 61,9% do pessoal ocupado, a maioria na atividade comercial. Os pequenos negócios também lideravam (97%) as empresas extintas, que absorviam 72,4% dos empregados.
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O comércio foi o setor que mais criou e perdeu empresas em 2004. Sugiram 387.275 e fecharam 292.557, em comparação a 2003. A indústria foi o segmento mais estável na taxa de natalidade econômica (nascimento/morte de uma empresa).
Também em 2004, após sete anos de funcionamento, 45% das indústrias nascidas em 1997 haviam morrido. As grandes, que tinham mais empregados, tiveram a maior taxa de sobrevivência, e as menores, com faixas salariais mais baixas, estão entre as que mais morreram.
O gerente da pesquisa, Roberto Sant`Ana, observou que o cadastro reúne informações de empresas legalizadas, e que levantamento indica que 70% das carteiras assinadas estão nas regiões Sul e Sudeste. "Por definição, são as (regiões) que mais concentram indústrias e população. Em conseqüência, as empresas comerciais e de serviços se concentram mais nessas regiões, que absorvem atividades econômicas de um modo geral", explicou.