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Por 'pressão'

Acil ainda espera flexibilização no horário do comércio

Guilherme Batista - Redação Bonde
17 nov 2011 às 21:54

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A Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) é a entidade da sociedade civil organizada que mais se mostrou favorável à flexibilização do horário do comércio. A associação ficou insatisfeita com a manutenção do atual horário, aprovada durante primeira votação do novo Código de Posturas do Município, em setembro.

Nesta quinta-feira (17), O presidente da Acil, Nivaldo Benvenho, falou em plenário durante a sessão extraordinária da Câmara que voltou a discutir o Código. Ele se utilizou de 10 minutos para passar vídeos sobre a importância da flexibilização e ressaltou, também, que ainda acredita nas mudanças.

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"Essa questão vai voltar a ser discutida em pouco tempo, por pressão, quando o londrinense passar a sofrer ainda mais problemas de mobilidade urbana", disse Benvenho, após ser vaiado fortemente por diversos trabalhadores do comércio que acompanhavam a sessão nas galerias do prédio do Legislativo.

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No entendimento da Acil, o comércio precisa passar a funcionar das 8h às 20h. "Só assim iríamos poder diminuir o número de pessoas, trafegando pelas ruas, sempre nos mesmos horários", argumentou.

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Benvenho lembrou que a associação não quer aumentar a carga-horária do trabalhador do comércio, mas discutir com a categoria mudanças de horário que se adequem tanto para o empregado quanto para o empregador. "Aquela loja que fica perto de uma escola, por exemplo, poderia muito bem abrir meia-hora mais cedo e fechar meia-hora mais tarde. Só assim vamos conseguir melhorar a questão da mobilidade", enfatizou.


Após o presidente da Acil, a Câmara concedeu 10 minutos para Manoel Teodoro da Silva também se manifestar. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Londrina voltou a ressaltar a importância da manutenção do horário atual. "O sindicato precisa pensar no trabalhador. Nem todos os empregadores têm condições de pagar por horários diferenciados para os seus funcionários. A hora-extra, por exemplo, como é que fica?", questionou.

Silva também aproveitou a oportunidade para fazer uma reivindicação. "Vi o presidente da Acil comparar a cidade de Londrina com diversos municípios do país, que já estão com a flexibilização no horário do comércio. Mas ele esqueceu de falar do nosso piso salarial, que é o pior do Brasil. Londrina é a pior cidade para se negociar com o patrão", esbravejou.


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