As ações da Petrobrás mais uma vez catalisam as ordens de vendas nesta quarta-feira, 6. Às 16h32, os papéis PN da estatal recuavam 4,56% e os ON cediam 4,57%, liderando a lista de maiores baixas do Ibovespa. A pressão deve-se à divulgação de novos relatórios de bancos reduzindo a recomendação para papéis da estatal. Hoje foi a vez do Barclays.
A instituição rebaixou a recomendação para a ADR2 (PBRA) da estatal de "overweight" para "equalweight" e reduziu o preço-alvo para US$ 34,00, ante US$ 39,00 mantido anteriormente. Para a ADR (PBRN), o banco manteve a recomendação em "equalweight" e reduziu o preço-alvo de US$ 40,00 para US$ 35,00. O relatório, assinado pelos analistas Paul Y. Cheng, Christina Cheng e Danielle Diamond, explica que a redução dos preços reflete os efeitos da diluição da oferta de ações da estatal.
Pressionada pela queda dos papéis da Petrobrás, a Bovespa opera em queda desde o início da sessão. A divulgação de indicadores econômicos mistos na Europa e Estados Unidos também deixa investidores mais cautelosos na jornada desta quarta-feira. A alta de ações da Vale, empresas de varejo e telefonia ajuda a impedir uma baixa maior do principal índice da Bolsa paulista, mas não evitou a perda dos 71 mil pontos.
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No mesmo horário, o Ibovespa operava com desvalorização de 1,18%, aos 70.443 pontos, após alcançar a mínima de 70.343 pontos. O giro financeiro era de R$ 7,39 bilhões, com previsão de R$ 9,77 bilhões para o fechamento. No mesmo momento, o Dow Jones operava em leve alta de 0,04%, enquanto o S&P 500 recuava 0,35%.
Já a Vale, outro peso pesada na Bolsa, opera em alta, beneficiada mais uma vez pela alta das commodities no mercado internacional. O papel PNA sobe 0,30% e ON avança 0,60%. Mais cedo os contratos futuros dos metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) ampliaram o rali desta semana, impulsionados pela alta das bolsas e a queda do dólar em relação ao euro.