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Economia

Aftosa "tirou" US$ 242 milhões do Paraná

Heloísa Prado - Bonde
11 ago 2006 às 18:53

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Um levantamento do Sindicato da Indústria de Carnes no Paraná (Sindicarne-PR) mostrou que desde de outubro do ano passado, quando o Mato Grosso do Sul confirmou o primeiro foco de febre aftosa - passando pelas suspeitas no Paraná e a confirmação em seguida -, o Estado deixou de exportar aproximadamente US$ 242 milhões, ou seja, R$ 530 milhões. Desse montante, 55% refere-se à carne suína, 25% à carne bovina e 20% à carne avícola.

De acordo com o assessor econômico do Sindicarne-PR, Gustavo Fanayaele, o Paraná só deve retomar as exportações na virada do ano. A demora, segundo ele, pode ocorrer por diversos fatores: o primeiro deles é o surgimento de novo foco no Mato Grosso do Sul, em abril. "Houve um repique da doença. Pode ser que o governo federal aguarde e queira mandar de uma vez só os documentos do Paraná e do Mato Grosso do Sul", apontou. Nesse caso, o envio não ocorreria antes de 20 de outubro, quando vence o prazo de seis meses em que o último animal foi sacrificado no Mato Grosso do Sul.

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Outro obstáculo pode ser a demora da própria OIE (Organização Internacional de Sanidade Animal) em reconceder o certificado de livre de aftosa com vacinação. "Existe todo o processo técnico. Podem pedir mais documentos ou mandar técnicos para uma diligência no Paraná", apontou. Outro agravante são as eleições presidenciais. "O governo federal pode estar mais preocupado com os votos do que em resolver este tipo de questão", argumenta. (Com informações do Portal do Agronegócio)


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