A paralisação nacional dos bancários começou com a adesão de vários trabalhadores em Londrina. No primeiro dia de greve, agências do Calçadão e das avenidas Higienópolis e Tiradentes amanheceram com cartazes e adesivos.
"Ainda é muito cedo para divulgar o número de agências que aderiram à paralisação. De forma geral, começamos com muita força", avaliou Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina. "Nossas equipes estão em Rolândia, Cambé e Ibiporã, onde já há alguns focos de greve". A entidade representa associados em 25 municípios da região.
Ainda segundo o presidente, as áreas de autoatendimento das agências estão em pleno funcionamento e devidamente abastecidas para serviços de saques e depósitos. "Também garantimos o pagamento a pensionistas e aposentados", acrescentou.
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Conforme orientou o Procon, os clientes podem recorrer a atendimentos via 0800, SAC, email e efetuar pagamentos nos caixas eletrônicos e pontos credenciados como supermercados, lotéricas e agência dos Correios. "Os transtornos são inevitáveis, mas nós tentamos minimizar os impactos para a população", comentou Crivellari.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,5%, com aumento real de 5,78%, e R$ 724 (o valor do salário mínimo) aos benefícios de vale alimentação, cesta alimentação e auxílio creche. Além disso, pedem 14º salário, plano de cargos e salários, e vale cultura.