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Com dejetos suínos e bovinos

Agricultores investem em produção de biogás no Paraná

Redação Bonde com assessoria de imprensa
08 ago 2013 às 15:00

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- Rômulo Serpa/MDA
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Agricultores familiares do município de Marechal Cândido Rondon criaram um projeto inovador no Paraná. Eles utilizam dejetos suínos e bovinos para produção de biofertilizantes e geração de energia elétrica, térmica e automotiva. O Projeto Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar da Microbacia da Linha Ajuricaba engloba 33 famílias e chega a produzir 800 m³ de biogás por dia.
Para auxiliar na construção da estrutura física do projeto, os agricultores utilizaram a linha de crédito Mais Alimentos do Governo Federal, executada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Elizabet Vargas, 48 anos, conta que contratou R$ 75 mil para montar as salas de ordenha, de alimentação e para a aquisição de 15 matrizes. "Esse biogás é maravilhoso e se não fosse o crédito do Governo Federal não teríamos conseguido toda a estrutura para transformar nossa vida no que é hoje", revela.
A agricultora, seu esposo, Gedson Vargas, 51anos, sua cunhada e filhos fizeram do investimento o ganha pão da família. Os homens cuidam dos animais e as mulheres tiram leite. "Isso aqui era o sonho do meu marido. Há quatro anos éramos boias frias e hoje temos nosso pedaço de terra porque ele acreditou e se arriscou para isso", conta Elizabet.

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Desenvolvido pela Itaipu desde agosto de 2009, o projeto abastece os próprios agricultores com o biogás. O que, segundo Elizabet, facilita o trabalho deles e garante melhor qualidade de vida, como a eliminação do mau cheiro e de moscas. "Antes do biogás a água demorava 40 minutos para esquentar, para cozinhar os alimentos. Agora é coisa de dez minutos e a água já está fervendo", afirma.

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Com a renda garantida por meio do Projeto Condomínio de Agroenergia e com a liberação de recursos pelo Mais Alimentos, a família de Elizabet comprou há um mês um trator. A aquisição visa melhorar ainda mais o trabalho no condomínio. "Esse trator foi um investimento maravilhoso, tem adiantado muito meu serviço", explica Gedson.

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Como funciona


Cada uma das 33 famílias tem um biodigestor que envia o gás resultante dos dejetos a microcentral termelétrica por 22 quilômetros de gasodutos. Em um motogerador, o biogás se transforma em energia para as propriedades rurais ou, até mesmo, para alimentar a rede pública de eletricidade. Depois do processo de biodigestão, a matéria orgânica vira um biofertilizante de alta qualidade, que pode ser aplicado em pastagens e outras culturas.

As criações de gado e de porco dos agricultores do condomínio geram 16 mil toneladas de dejetos por ano. Essa quantidade é capaz de produzir uma média de 266 mil m³ de biogás por ano – o suficiente para abastecer 150 residências após transformado em energia elétrica. Todo o biofertilizante produzido assegura, ao final de um ano, uma economia de cerca de R$ 55 mil.


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