O agronegócio brasileiro respondeu por 73% do superávit (saldo positivo) comercial alcançado pelo país no ano passado, que chegou a US$ 46 bilhões. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos Guedes Pinto, anunciou nesta sexta-feira (5) que o agronegócio, sozinho, registrou saldo de US$ 42,726 bilhões, com crescimento de 13,04% sobre o superávit do agronegócio em 2005.
Os setores que mais colaboraram para isso foram os do complexo Soja, com saldo de US$ 9,37 bilhões, embora com queda de 1,7% na comparação com o ano anterior; carnes (US$ 8,05 bilhões, + 5,5%); produtos florestais (US$ 5,97 bilhões, + 9,4%); açúcar e álcool (US$ 4,68 bilhões, + 65,9%); café (US$ 2,92 bilhões, +14,9%) e produtos de couro e peleteria (US$ 2,88 bilhões, +13,7%).
Guedes ressaltou que o desempenho acusa maior expansão das exportações do complexo sucroalcooleiro, que cresceram 65,9%, com vendas de açúcar no valor de US$ 6,2 bilhões. As vendas externas de álcool mais que dobraram, com receita de US$ 1,6 bilhão em 2006, contra US$ 765 milhões no ano anterior.
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As importações de produtos agrícolas atingiram US$ 6,69 bilhões em 2006, com aumento de 31% sobre 2005, ao passo que as exportações totais somaram US$ 49,422 bilhões, o que equivale a 36% de tudo que o Brasil vendeu lá fora no ano passado. Os produtos que mais se destacaram nas importações foram trigo (US$ 989 milhões), borracha natural (US 385 milhões), arroz (US$ 174 milhões), algodão (US$ 101 milhões) e milho (US$ 79 milhões).