A inflação em Curitiba para famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), foi de 0,25% no mês de maio, em relação ao mês de abril. O acumulado do ano de 2011 é de 3,62% e o dos últimos 12 meses (junho de 2010 a maio de 2011), 6,51%. O cálculo foi realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e divulgado nesta terça-feira (07).
A inflação não foi maior graças à redução de 0,20 ponto percentual no preço do álcool combustível – item que mais contribuiu para o índice final, entre todos os pesquisados pelo Ipardes. Caso essa queda de preço não tivesse ocorrido, o índice geral teria ficado em 0,45%.
O grupo que mais contribuiu para a variação do IPC em maio foi o de habitação, influenciado pelas altas em água e esgoto (8,47%), condomínio (2,92%) e aluguel de moradia (0,71%). Outros grupos que apresentaram alta foram vestuário, artigos de residência, despesas pessoais, e saúde e cuidados pessoais.
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O grupo vestuário apresentou alta nos itens calça comprida feminina (8,69%), calça comprida masculina (5,61%), vestido de adulto (20,30%) e blusa feminina (5,76%); e queda em tênis para adulto (-4,97%) e bermuda, saia e short infantil (-10,89%).
No grupo artigos de residência, as maiores contribuições foram de mesa e cadeiras para sala (16,02%), móvel para copa e cozinha (7,28%) e móvel para quarto (armário) (6,30%). O grupo despesas pessoais apresentou alta em pacotes turísticos (7,32%) e queda em casas noturnas (4,65%).
No grupo saúde e cuidados pessoais, destacam-se os aumentos de 2,40% nos preços das sessões de psicólogo e fisioterapeuta, e de 18,92% nos honorários médicos de obstetrícia (com AEN).