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Em São Paulo

Alta demanda por executivos faz salários dispararem

BBC Brasil
28 jan 2011 às 10:08
- Reprodução
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Executivos-chefes e diretores de empresas têm ganhado mais em São Paulo do que em cidades como Nova York, Londres, Cingapura e Hong Kong, relata reportagem desta quinta-feira da Economist, citando pesquisas recentes feitas pela associação executiva AESC e pela empresa de recrutamento Dasein.

A revista diz que parte do aumento nos salários dos executivos brasileiros se deve ao "boom" na demanda por profissionais, em meio ao crescimento econômico do país, principalmente nas áreas de combustível e infraestrutura. E, ao mesmo tempo, à falta de pessoas qualificadas para preencher vagas.

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Como exemplo, a Economist cita que, enquanto o Brasil coloca no mercado cerca de 35 mil engenheiros por ano, a China forma 400 mil desses profissionais por ano, e a Índia, 250 mil por ano.

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Segundo dados da agência de recursos humanos Manpower citados na Economist, 64% dos empregadores brasileiros dizem sentir dificuldades para preencher suas vagas em aberto, contra 40% na China e 16% na Índia.

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Real forte


De acordo com a revista, a força do real estimula artificialmente a posição do Brasil em comparações internacionais de salários. Mas, mesmo em pagamentos feitos em reais, os salários executivos estão crescendo em ritmo forte, disse à publicação Edílson Câmara, da empresa de recrutamento Egon Zehnder.

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"Multinacionais que costumavam comandar suas operações latino-americanas a partir de Miami, México ou Buenos Aires mudaram principalmente para São Paulo. (...) Uma onda de aquisições estrangeiras e incursões de empresas brasileiras no exterior elevaram a demanda por diretores com experiência internacional", aponta a Economist.


Muitas empresas tentam preencher essa demanda com executivos estrangeiros, mas a ainda alta taxa de criminalidade paulistana e a necessidade de falar português desestimulam parte deles a vir a São Paulo.

A Economist conclui que, no cenário atual, os grandes beneficiários da disputa por talentos parecem ser os executivos expatriados que pensam em voltar ao Brasil.


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