O Porto de Antonina já movimentou 1,15 milhão de toneladas de mercadorias desde a retomada das operações, no início deste ano. O terminal – que estava praticamente inoperante em decorrência de problemas de mercado e de limitações impostas pelo governo anterior – movimenta principalmente fertilizantes, mas também açúcar, contêineres e carga geral, e deve trabalhar com volumes crescentes nos próximos anos.
Em 2010, até outubro, foram movimentadas pelo Porto de Antonina apenas 20 mil toneladas de mercadorias. O volume movimentado este ano, portanto, é 816% superior. Para o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, os números refletem a postura de diálogo e estímulo à atividade produtiva adotada pelo governo Beto Richa. "O foco agora é incentivar o trabalho sem criar empecilhos. E esta postura já tem sido percebida pelos usuários que voltaram a utilizar Antonina", afirma Maron.
Entre as mercadorias movimentadas, o fertilizante é a que lidera as operações no Porto de Antonina. O terminal tem sido utilizado como alternativa para a movimentação do produto, desafogando as operações em Paranaguá e permitindo que os navios consigam ser atendidos com maior agilidade.
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O Porto de Paranaguá é hoje o principal porto importador de fertilizantes do Brasil. Atualmente, seis berços são destinados para atender este tipo de mercadoria. Com a utilização de Antonina como opção, são mais dois berços dedicados a esta operação.
Além de fertilizantes, o terminal também movimenta cargas de açúcar, contêineres e carga geral. "Nossa expectativa é já em 2012 passar a movimentar 2 milhões de toneladas de mercadorias em Antonina, chegando a 3 milhões de toneladas até 2014", afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese (com AEN).