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Economia

Ao contrário do prometido, preço do álcool não cai

Redação Bonde
15 jul 2006 às 18:00

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O litro do álcool hidratado, combustível que movimenta a maior parte dos novos carros vendidos no Brasil, não retornou à casa dos centavos na atual safra de cana. Agora, a previsão é que isso não ocorra tão cedo. O valor de julho já é o maior verificado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Quem estuda o comportamento do mercado interno afirma que o atual nível de preços cobrado na bomba se tornou o novo piso em período de produção plena. ''O atual patamar de preços não é bom para os consumidores, mas expressa um novo comportamento no mercado de álcool combustível no Brasil'', explica Mirian Bacchi, professor da Esalq/USP e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

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Levantamento ainda parcial para o mês de julho, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), mostra que o valor médio do álcool em São Paulo está em R$ 1,311 por litro. Em 2001, o valor em julho era de R$ 1,303 e de R$ 1,060 no mesmo mês de 2002. Os valores foram atualizados pelo IPCA.

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Pelo menos quatro motivos sustentam, neste momento, o preço do álcool no novo patamar. Neste ano, os exportadores devem vender 12,2% da produção, de cerca de 1,9 bilhão de litros nesta safra. O crescimento da frota de carros bicombustíveis, que deve atingir 1,7 milhão de unidades até novembro, também deixará a demanda aquecida.

Há também o consumo não calculado de quem usa o álcool para fazer o popular ''rabo de galo'' ou a conversão de um carro a gasolina para bicombustível. Não há estimativas para esse consumo invisível. ''Por fim, o aumento do preço internacional do petróleo também pressiona o preço do álcool no mercado interno'', diz Mirian. (AE)


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