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Após fusão Garcia/Brasil Sul, motoristas cobram pagamento de horas extras

Rafael Fantin - Redação Bonde
29 mai 2014 às 15:29

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- Divulgação
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Os motoristas das linhas intermunicipais do grupo Garcia Brasil Sul (GBS) rejeitaram as propostas apresentadas pelo sindicato patronal na última assembleia da categoria, o que adiou o fim do impasse em torno do pagamento de horas extras.

Assim, as negociações devem se arrastar além do mês de maio, data-base da categoria. A próxima reunião entre os representantes dos trabalhadores e da empresa foi marcada para a próxima segunda-feira (2).

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O impasse surgiu com a compra da Viação Garcia pelo grupo que comanda Brasil Sul, já que as empresas possuem acordos coletivos diferentes.

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A principal reclamação é em relação ao pagamento de horas extras, que deixariam de ser realizadas na Viação Garcia com a implementação do sistema de banco de horas, que funcionava na Brasil Sul. "Os motoristas não querem dias de folga para compensar as horas. Eles preferem receber em dinheiro. Até os trabalhadores da Brasil Sul, estão pedindo o fim do banco de horas na próxima convenção coletiva", afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva.

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As empresas apresentaram uma proposta aos trabalhadores com dois cenários. Sem o pagamento de horas extras, reajuste de 15,2% nos salários mais R$ 200 de vale alimentação e compensação de banco de horas.
Na outra possibilidade, com pagamento de horas extras, o reajuste fica em 10%.


A categoria recusou as propostas e uma nova rodada de negociação será realizada na segunda-feira (5).

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O salário dos motoristas da Viação Garcia é de R$ 1.670,00. Silva informou que os trabalhadores da Brasil Sul tem um salário maior, no entanto, sem pagamento de horas extras. "O reajuste sem banco de horas é uma possibilidade que pode ter menor rejeição da categoria".


O presidente do Sinttrol lembrou que o piso salarial subiu para R$ 1.925,00, conforme a nova convenção já homologada no Paraná. No entanto, as negociações seguem na região Norte do Estado, que possui uma sindicato patronal que representa as empresas da região.

(atualizado às 11h de 30/5)


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