Depois de três horas de paralisação, os ônibus que circulam pela Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba voltaram a circular normalmente por volta das 19 horas desta quinta-feira (11). A paralisação foi motivada pela aderência parcial dos motoristas e cobradores ao movimento nacional de greves.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) realizou nesta tarde uma assembleia e decidiu aderir à paralisação parcial. Alguns acessos à Praça Rui Barbosa foram bloqueados após a decisão. A prefeitura de Curitiba, entretanto, havia conseguido uma liminar na Justiça para garantir a circulação de pelo menos 50% da frota de ônibus.
Segundo o presidente do Sindimoc, Ânderson Teixeira, a intenção não foi prejudicar os usuários do transporte coletivo. "Não vamos aceitar baderneiros. Somos uma manifestação pacífica", disse, antes da paralisação. Ele também disse que, com a decisão da assembleia, mais de 80% dos ônibus da capital continuaram em atividades durante a manifestação.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
A manifestação dos sindicalistas e a paralisação de linhas de ônibus causaram lentidão nas ruas do Centro da cidade, segundo a prefeitura. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 600 pessoas participaram do protesto.
Liminar - em nota, a prefeitura informou que a liminar impede que o Sindimoc de realizar atos que "impliquem bloqueio da entrada e saída de pessoas nas instalações da Urbs, ou que dificultem a livre circulação e o direito de ir e vir de quem quer que seja, ou que desrespeitem a ordem pública ou configurem ato de vandalismo".
Ainda segundo a prefeitura, caso seja descumprida a decisão judicial, os sindicalistas terão que pagar multa diária no valor de R$ 50 mil. A reportagem tentou contato com o Sindimoc, mas as ligações não foram atendidas. (atualizado às 19h20)