Em evento marcado para as 14 horas desta terça-feira, 10, (pelo horário de Brasília), a gigante da tecnologia Apple deve revelar em sua sede, em Cupertino, Califórnia (EUA), o novo iPhone. Caso as apostas se confirmem, a empresa fundada por Steve Jobs deve apresentar dois modelos do aparelho, provavelmente chamados 5S e 5C. O primeiro aparelho seria o sucessor do iPhone 5, lançado cerca de um ano atrás nos Estados Unidos (e em dezembro no Brasil).
Segundo especulações de sites especializados em tecnologia, o novo modelo pode trazer melhorias no processador com a introdução de um novo chip, o A7, que seria 31% mais poderoso do que o atual. A câmera pode vir com até 13 megapixels (a atual tem 8 megapixels) e um flash com dois LEDs, o que melhoraria as cores da imagem. Outra novidade do telefone inteligente seria um botão de "Home" biométrico - isto é, capaz de ler a digital do proprietário, proporcionando assim maior segurança.
Versão econômica
Já o iPhone 5C seria um modelo mais econômico do smartphone, custando entre US$ 300 e US$ 400 nos EUA (na versão sem vínculo com operadora) - redução de cerca de 40% em relação ao tradicional preço da Apple. Outro boato aponta que os dois celulares viriam com muito mais opções de cores do que o atual, incluindo dourado, verde, rosa, azul e amarelo.
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O aparelho de menor custo seria uma reação da empresa à perda de terreno para celulares do sistema operacional Android, em particular da Samsung. Enquanto os concorrentes oferecem modelos em diversas faixas de preço, a Apple sempre lançou apenas um modelo por ano desde 2007.
O avanço da rival tem sido implacável. O sistema Android estava em 80% dos smartphones vendidos no mundo no segundo trimestre de 2013 (no ano anterior, a fatia era de 64,2%). Já a fatia do sistema da Apple, o iOS, presente apenas nos iPhones, encolheu de 18,8% para 14,2%, na mesma comparação, segundo a consultoria Gartner.
Um modelo mais barato também ajudaria a Apple a conquistar espaço nos mercados emergentes, onde vêm sendo ainda mais ofuscada pelo Android. Milhões de brasileiros, indianos e chineses compraram seu primeiro smartphone nos últimos dois anos, e a maioria deles não tem condições de arcar com o valor de um iPhone.
A preocupação da Apple com os emergentes ficou evidente com a programação de um evento para amanhã, em Pequim, na China, um dia após o lançamento nos EUA. Fontes dizem que a empresa teria fechado parceria com a China Mobile, maior operadora da China.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.