O superávit comercial da Argentina subiu para US$ 1,37 bilhão em junho, com uma leve queda nas importações neutralizando o declínio nas exportações, informou o governo argentino.
A redução tanto nas importações quanto nas exportações corrobora as estimativas de muitos economistas de que a economia da Argentina manteve-se em recessão no mês passado.
As exportações totalizaram cerca de US$ 7,4 bilhões, queda de 3% em relação ao mesmo período de 2013, enquanto as importações somaram US$ 6 bilhões, retração de 6% frente a junho do ano passado, segundo dados preliminares divulgados pela Indec, a agência de estatísticas nacional.
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O governo da Argentina depende dos dólares do comércio para pagar os credores e controlar o peso. A fraca demanda do Brasil, principal parceiro comercial da Argentina, tem prejudicado as exportações de veículos e outros bens.
Enquanto isso, a inflação de cerca de 40% ao ano continua elevando o custo dos produtos argentinos, tornando-os menos competitivos no exterior.
Alguns importadores dizem que o governo faz com que seja difícil obter os dólares necessários para o pagamento das importações. Isso seria parte de um esforço intencional para conter a saída dos escassos dólares. Embora a redução das importações possa ajudar a prevenir a saída de dólares do país, ela também pode sufocar o crescimento econômico, agravando a recessão, dizem os economistas.