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Proposta rejeitada

Bancários de Londrina decidem por greve

Fábio Galiotto - Folha de Londrina
26 set 2014 às 07:58

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- Divulgação/Vida Bancária
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Os bancários de Londrina decidiram ontem que entrarão em greve a partir da 0h da próxima terça-feira, dia 30, em assembleia no Crystal Palace Hotel. Eles rejeitaram a proposta patronal de reposição salarial e pretendem discutir os rumos do movimento em nova reunião, às 19h de segunda-feira. Até o fechamento desta edição, associações de outras cidades, entre as quais Curitiba, ainda debatiam a paralisação.

A categoria pediu reajuste de 12,5%, o que significa 5,78% de aumento real além da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor e participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários somada à parcela adicional de R$ 6.247 para todos. Ainda, propôs valorização dos pisos a R$ 2.979,25, valor de junho do salário mínimo considerado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para caixas e escriturários, de R$ 5.064,73 para primeiro comissionado e de R$ 6.703,31 para primeiro gerente.

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Nos benefícios, os trabalhadores querem que vale alimentação ou refeição, cesta-alimentação e auxílio creche sejam reajustados a R$ 724, cada, o equivalente ao salário mínimo nacional. Também pedem 14º salário, plano de cargos e salários e vale cultura de R$ 112,50 para todos.

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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), ofereceu no último dia 19, na capital paulista, reajuste salarial de 7,00%, o que significa 0,61% de aumento real sobre a inflação pelo INPC. O mesmo percentual foi definido para o vale alimentação (de R$ 23,18 para R$ 24,80), para o auxílio alimentação (de R$ 397,36 para R$ 425,20) e para o auxílio creche (de R$ 330,71 para R$ 353,86). Somente para os pisos, a Fenaban sugeriu alta de 7,50%, o que elevaria o salário do contínuo para R$ 1.235,14, do escriturário para R$ 1.771,73 e do caixa para R$ 2.393,33.

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O índice de 0,61% de aumento real seria a menor conquista dos bancários desde os 0,63% de 2006. O maior reajuste obtido foi o de 2008, com 2,66%. No ano passado, a categoria ficou 23 dias em greve e conseguiu 1,82% além da inflação.


O Sindicato dos Bancários de Londrina reúne 2,2 mil trabalhadores em 25 cidades. A entidade que cobre a Região Metropolitana de Curitiba reúne outros 18 mil. Segundo o Banco Central, são 1.591 agências em todo o Estado.

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Cláusulas sociais


O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, Wanderley Crivellari, afirma que a campanha deste ano busca também conter o que chama de onda de demissões em massa. Ele diz que foram fechados 18 mil empregos no segmento no ano passado e outros 3,6 mil nos primeiros sete meses de 2014. "A Fenaban teve um mês para analisar nossas reivindicações, mas acabou apresentando uma proposta que fica muito aquém dos nossos anseios e necessidades", avalia Crivellari.

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Ele cita que, com os lucros obtidos nos últimos tempos, os patrões têm condições de contemplar as demandas sociais dos bancários, como a adoção de políticas de proteção ao emprego, promoção da igualdade de oportunidades para acabar com a discriminação, além de oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários e atendimento de qualidade à população, sem metas abusivas e assédio moral.


Para consumidor

O consumidor que precisar pagar contas poderá usar meios alternativos, como lotéricas, supermercados ou serviços pela internet. Conforme o Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Paraná, no entanto, o cliente não pode ser prejudicado durante a greve. Caso a fatura precise ser quitada em um banco do qual a pessoa não é correntista, não poderá sofrer multas ou juros. Se for, a pessoa deve procurar o Procon.


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