Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Paralisação nacional

Bancários e Fenaban têm nova rodada de negociação nesta terça

Agência Brasil
13 set 2016 às 11:55

Compartilhar notícia

- Elza Fiúza/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional de Greve dos bancários fazem nesta terça-feira (13) mais uma rodada de negociação. A categoria está paralisada desde a última terça (6). Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a adesão ao movimento atinge 11,5 mil agências e 48 centros administrativos, o que representa 48,9% dos locais de atendimento no país.

As principais reivindicações dos bancários são a reposição da inflação em 9,62%, mais 5% de aumento real, participação nos lucros de três salários mais R$ 8,3 mil e vales refeição e alimentação no valor de R$ 880,00 ao mês. A categoria protesta contra o assédio moral e as metas abusivas que, de acordo com a Contraf, provocam doenças entre os trabalhadores.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em sua última proposta, encaminhada na sexta-feira (9), a Fenaban ofereceu reajuste de 7% para os salários e benefícios, além de abono de R$ 3,3 mil, que seria pago até dez dias após a assinatura do acordo. "A nova proposta resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos 12 meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários", diz a entidade.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


"A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, que passa de uma inflação alta para uma inflação mais baixa", acrescenta o comunicado.

Na avaliação do presidente da Contraf, Roberto von der Osten, a proposta não atende às demandas dos trabalhadores. "Abono não é ganho real. É compensação por perdas", ressalta Osten. "Insistem com a velha tese usada nos anos 90 de ajudar a saída da ‘crise’ com ‘âncora’ de redução salarial. Ou seja, contribuem com o dinheiro dos outros. Os trabalhadores não criaram crise nenhuma e não querem pagar o pato. Por isso, a greve aumentou", disse ele.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo