Os bancários podem entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira (05). Em reunião realizada nesta quarta-feira (27) a categoria rejeitou proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 2% em relação ao salário atual, muito abaixo da exigida pelos bancários.
Os funcionários reivindicam um aumento real de 7,05% e participação de 5% no lucro líquido dos bancos, mais um salário bruto acrescido de R$ 1,5 mil. A proposta feita pelos bancos também inclui participação nos lucros e resultados de 80% do salário, além de R$ 816 - mesmo valor do ano passado, reajustado em 2%. A Fenaban propôs também o pagamento de R$ 500 para os bancários de instituições que tiverem crescimento de 25% do lucro líquido, ou mais, em relação ao ano passado.
No site da Federação dos Bancários do Paraná (Feeb) há uma recomendação para a continuidade da "mobilização para forçar os banqueiros e o governo a melhorar a contraproposta, nos níveis em que a categoria entenda serem aceitáveis diante da realidade e dos altos lucros do sistema financeiro". Uma assembléia na quarta-feira (04) definirá os rumos do movimento.
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Uma paralisação de 24 horas já ocorreu na terça-feira (26) em todo o Brasil. No Paraná, cerca de 8,3 mil funcionários de 145 agências bancárias de oito cidades cruzaram os braços.