O Banco Central quer substituir gradualmente as notas de R$ 1 por moedas do mesmo valor. Segundo o diretor de Administração do Banco Central (BC), João Antonio Fleury, objetivo é reduzir os custos com a produção das notas, que têm vida média entre 12 e 14 meses. "A moeda dura 30 anos", comparou.
Fleury deixou claro, no entanto, que não é intenção do BC impor o fim da nota de R$ 1. "Enquanto houver demanda, nós a atenderemos", afirmou. Atualmente, existem 500 milhões de notas de R$ 1 e 480 milhões de moedas do mesmo valor.
O diretor do BC informou, ao mesmo tempo, que o Banco do Brasil (BB) passou, desde o início de abril, a ser o único responsável pelo trabalho de recebimento e distribuição do dinheiro em circulação no sistema financeiro. Antes, o BC fazia este tipo de serviço nas 10 capitais onde conta com representações. "Agora só fazemos a distribuição de dinheiro novo", contou.
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A mudança, de acordo com o diretor do BC, faz parte de uma ampla modificação do sistema de custódia do meio circulante no Brasil aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em outubro do ano passado.