Dentro de uma previsão de aplicação de recursos superior a R$ 500 milhões no segundo semestre de 2010, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) pretende destinar R$ 250 milhões para a faixa de micros, pequenas e médias empresas do Paraná. Nestes financiamentos, a grande atração é o PSI – Programa de Sustentação do Investimento, com taxas de juros fixas de 5,5% ao ano e prazo de até 10 anos para pagamento, programa que será encerrado pelo governo federal em dezembro deste ano.
O limite anual de faturamento para enquadramento no BRDE como micros, pequenas e médias empresas é de R$ 90 milhões. No primeiro semestre, houve crescimento de 6% no valor total de pedidos protocolados no Paraná e, especificamente neste segmento das PME, houve um crescimento de 70% no pedido de financiamentos. "É importante o atendimento a esta faixa empresarial porque ela representa 99,2% das empresas brasileiras, gera 60% dos empregos, mas participa com apenas 21% da geração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro", afirma o presidente do BRDE, Airton Pissetti.
Segundo o Diretor de Planejamento do Banco, José Moraes Neto, "no Paraná houve um aumento de 48% na procura por financiamentos no 1º semestre tendo como principal demanda o PSI". Esta linha é a mais atraente para empresas que possuem novos projetos ou desejam incorporar tecnologias mais modernas porque financia exclusivamente máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional, o que inclui conjuntos e sistemas industriais, máquinas-ferramenta, tratores, colheitadeiras, implementos agrícolas e máquinas rodoviárias e mesmo equipamentos para pavimentação. E também capital de giro associado à aquisição isolada de máquinas e equipamentos nacionais novos, em operações realizadas com micro, pequenas e médias empresas.
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As contratações totais de financiamentos no Paraná deste 1º semestre se mantiveram na mesma faixa do recorde do ano passado, próximas a R$ 600 milhões, apresentando um crescimento de 49% para a Pequena Empresa e de 8,5% para as Médias Empresas.