Em negociação com o Comando Nacional dos Bancários para tratar de reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil, em greve há sete dias, o BB anunciou a contratação de 3 mil funcionários até fim do ano que vem e a criação de comitês de ética nos estados para combater os eventuais casos de assédio moral e "outros desvios
comportamentais".
A informação é do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Financeiros (Contraf), Carlos Cordeiro, depois de reunião realizada em São Paulo. Ele considerou como um "avanço importante" o banco ter aceitado uma antiga reivindicação dos funcionários de implementação de uma política efetiva de combate ao assédio moral na instituição.
Cordeiro disse ainda que a direção do BB propôs a manutenção do modelo vigente de participação nos lucros e resultados (PLR) e condicionou a discussão de outras reivindicações, como o aumento real de salário e melhores condições de trabalho, ao resultado da negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que está agendada para as 10 horas de amanhã (1º), em São Paulo.
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Carlos Cordeiro afirmou que apesar dos avanços na mesa de negociações com o BB, ainda restam muitas questões sem respostas da empresa. Por isso, segundo ele, a categoria precisa se manter mobilizada, e o mesmo deve acontecer com os colegas da Caixa Econômica Federal, cuja diretoria receberá o Comando Nacional dos Bancários, às 15 horas de amanhã, para uma rodada de negociações específicas.