Atentos ao consumidor que começa o ano sem dinheiro para fazer frente a despesas, como o pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), os bancos já estão oferecendo linhas de crédito específicas. No geral, as taxas de juros não diferem muito das praticadas pelo mercado e giram entre 3% e 4,5% ao mês.
Em alguns bancos, como no Santander, os prazos são mais longos, chegando a 48 meses. Outros apostam em uma carência maior. O Bradesco, por exemplo, oferece o vencimento da primeira parcela para até 59 dias após a contratação do crédito.
"Se faltar dinheiro para cobrir essas despesas, é mais conveniente optar pelo parcelamento dos impostos oferecidos pela prefeitura, no caso do IPTU, ou pelo Estado, no IPVA. Os empréstimos pessoais continuam com juros elevados, apesar da queda da Selic (a taxa básica de juros da economia) ao longo de 2009", diz Andrew Frank Storfer, presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
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Storfer observa que os juros dos empréstimos pessoais, somados a taxas como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tornam o custo desses financiamentos ainda muito elevado.