A economia brasileira deverá crescer 7,1% em 2010, segundo pesquisa feita pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) com 30 departamentos econômicos de instituições financeiras, realizada entre os dias 17 e 21 de junho. A estimativa é ligeiramente superior aos 6,3% apurados na pesquisa de maio. Para 2011, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) sofreu uma desaceleração de 4,5% em maio para 4,4% em junho.
Para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os bancos esperam para 2010 uma variação de 5,5%, mesma taxa apurada no levantamento de maio. Para 2011, a previsão também foi mantida, em 4,7%.
Já a Selic (a taxa básica de juros da economia), segundo a pesquisa da Febraban, deverá encerrar o ano em 11,75%, mesma variação prevista em maio. Para 2011, a expectativa também é de 11,75% ao ano, acima dos 11,50% ao ano previstos no levantamento anterior.
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Para as operações de crédito da carteira total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em 2010, as apostas são de que elas fecharão em 21,1%, mesma taxa esperada na pesquisa de maio. Já para 2011, a projeção atual é de 18,3%, ante os 18,9% estimados pelos bancos em maio.