O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira (1º) um novo modelo de composição de taxas para crédito imobiliário que bonifica a pontualidade e a manutenção de conta-salário na instituição. O banco também anunciou a redução da taxa de juros, que pode chegar a 21% com o novo modelo.
De acordo com a instituição, a redução contempla todos os clientes, independentemente do relacionamento que tenha com a instituição, e será ainda maior para aqueles que pagarem suas prestações em dia. Neste caso, os clientes terão a redução de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros. Outro 0,5 ponto porcentual de redução será dado ao cliente que mantiver no banco a conta-salário.
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Para aquisição de imóveis com valor até R$ 500 mil, por exemplo, a taxa de juros foi reduzida de 10% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) para 8,9% ao ano mais a TR, para todos os clientes do banco. Com o pagamento das prestações em dia, a taxa cairá para 8,4% ao ano mais a TR. Se o cliente também receber o salário no Banco do Brasil, a taxa será ainda menor, de 7,9% ao ano mais TR, o que resulta em 21% de redução na taxa de juros.
Em um financiamento de R$ 240 mil, em 300 meses, por exemplo, a economia gerada para o cliente poderá ser de até R$ 2.272,00 no primeiro ano e de aproximadamente R$ 28.000,00 no total.
A aquisição de imóveis acima de R$ 500 mil teve taxa de juros reduzida em até 18,18%. A redução será de 11% ao ano mais TR para 10,0% ao ano mais TR, podendo cair para 9,5% ao ano, se o cliente pagar em dia suas prestações, e para 9% ao ano se o cliente também mantiver sua conta-salário no banco.
O BB afirma que a economia gerada para o cliente com financiamento de R$ 360.000,00 (fora do SFH), em 300 meses, poderá ser de até R$ 3.376,00 no primeiro ano e de aproximadamente R$ 41.500,00 no total.
O novo modelo de relacionamento e as taxas reduzidas entram em vigor para operações contratadas a partir do próximo dia 4 de junho.
Crescimento
O crédito imobiliário do BB teve expansão de 107,3% em 12 meses, com saldo de R$ 8,6 bilhões no primeiro trimestre de 2012. Os recursos liberados no trimestre somaram R$ 1,3 bilhão, 57,8% a mais do que o registrado no primeiro trimestre de 2011. O volume de negócios com pessoas jurídicas chegou a R$ 357,4 milhões e com pessoas físicas, a R$ 975,2 milhões.