O Banco Central e a Casa da Moeda adotam novas tecnologias para impedir a circulação de dinheiro falso, mas neste ano já foram apreendidas 269.989 cédulas ilegais, no valor de R$ 13,352 milhões, conforme estatística do Sistema de Administração do Meio Circulante (Sismecir) do BC, divulgada hoje (21).
O balanço das falsificações até ontem (20) mostra que os falsificadores atuam em todas as unidades da Federação, embora as apreensões mais significativas tenham ocorrido nos estados de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Também foram verificadas falsificações nas sete escalas do real.
Os maiores volumes de apreensões foram das notas de R$ 50 (148.156 cédulas no valor de R$ 7,407 milhões)e de R$ 100 (50.088 cédulas no valor de R$ 5,009 milhões), mas foram registradas três notas falsas de R$ 1 no Distrito Federal, no Paraná e no Espírito Santo, mais 651 cédulas de R$ 2, outras 9.111 de R$ 5, mais 35.089 notas de R$ 10 e 26.891 de R$ 20.
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As novas tecnologias adotadas na fabricação das cédulas não têm impedido a ação dos falsificadores, mas têm dificultado a vida deles. Tanto que o número de apreensões de dinheiro falso vem caindo ano a ano, de acordo com números do Sismecir. Foram 666 mil registros em 2007, que caíram para 528 mil em 2008 e baixaram para 490 mil cédulas falsas no ano passado.
Para dificultar ainda mais a circulação de dinheiro falso, o BC alerta a população em geral sobre a necessidade de observar com atenção alguns sinais de segurança como a marca d'água e o símbolo das Armas Nacionais, bem como verificar a textura do papel e colocá-la contra a luz para ver as letras B e C.