O presidente da BG, Nelson Silva, afirmou hoje que a empresa pretende entrar na próxima rodada de licitações de áreas de exploração de petróleo e gás promovida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A intenção da companhia é ser operadora no Brasil. Hoje, a BG atua apenas em três blocos em que a Petrobras é a operadora. "A BG gostaria de se tornar uma operadora no Brasil", afirmou.
Silva prevê que se a BG tiver sucesso nesta estratégia, o volume de investimentos no Brasil deve superar os US$ 30 bilhões já projetados para serem gastos no Brasil ao longo dos próximos dez anos. "Se aumentarmos através de participação em novas licitações, isso é que mudará este número bastante", disse.
O presidente da petroleira inglesa informou que o que se comenta é que a próxima rodada de licitações será de áreas fora do pré-sal. "O que temos ouvido é que o próximo leilão vai ter áreas da margem equatorial. Mas isso quem define é a ANP", afirmou.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Silva participou hoje de almoço promovido pela Câmara Britânica de Comércio. Durante sua palestra, o executivo traçou um cenário positivo para as atividades da companhia no País. A expectativa, informou, é de que os campos de Lula e Sernambi sejam campos gigantes, com reservas que ultrapassem 10 bilhões de barris.
Silva informou ainda que o primeiro poço injetor no campo de Lula deve ser concluído até o final do mês e que a previsão é que entre em operação a partir de abril. A expectativa é que a BG se torne até 2020 a segunda maior produtora de óleo e gás no Brasil, com uma produção de 450 mil barris por dia. No ano passado, esta previsão era menor, de apenas 400 mil barris.