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Pesquisa do BC

BMG volta a ser banco mais criticado por clientes em fevereiro

Agência Estado
15 mar 2016 às 13:11

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- Divulgação
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O Banco BMG voltou a ficar no topo da lista de maior volume de reclamações em relação ao total de clientes em fevereiro realizada mensalmente pelo Banco Central. Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição voltou à desconfortável liderança. Desde que o BC mudou a metodologia, em julho de 2014, separando as instituições por dois grupos (acima e abaixo de 2 milhões de clientes), o BMG deixou de figurar na lista que sempre trazia seu nome antes das alterações.

De acordo com o BC, em dezembro do ano passado, o banco contava com 1,992 milhão de clientes. Em janeiro, passou a ter 2,198 milhões e, em fevereiro, a 2,319 milhões. Com 154 críticas consideradas procedentes pelo regulador no mês passado, a instituição obteve índice de 66,40, um pouco menor do que o anterior, de 71,85. Até a volta do BMG ao ranking, o indicador raramente ultrapassava a marca de uma dezena. A classificação é gerada por um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de críticas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes. Todas são avaliadas pelo BC pelo seu conglomerado.

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Na segunda posição, com índice de 8,53 pontos, ficou o Itaú. A instituição, que possuía 60,079 milhões de clientes em fevereiro, recebeu 513 queixas avaliadas como procedentes pelo regulador. Na edição anterior, o Itaú estava em terceiro lugar. Quem aparece agora nesse posto é o Bradesco, com 8,41 pontos, obtidos pelos cálculos que consideraram 651 reclamações e um total de 77,362 milhões de clientes. A instituição estava em quarto lugar no levantamento passado.

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Agora quem está na quarta posição é a Caixa Econômica Federal, que em janeiro, figurava com a vice-liderança. Em fevereiro, a instituição oficial recebeu 578 críticas de seus 78,623 milhões de correntistas. Com isso, perfez um índice de 7,35. Já o Banco do Brasil aparece em quinto lugar, com 5,17 pontos, formados por 293 queixas de seus 56,637 milhões de usuários. Ainda aparecem na lista Santander (4,96), Banrisul (4,55), HSBC (4,15) e Votorantim (2,58).


Em fevereiro, o volume de queixas consideradas com fundamentação contra instituições financeiras voltou a recuar. Em dezembro, era de 3.160; no primeiro mês de 2016, foram 2.946 queixas e, em fevereiro, 2.669. A reclamação mais comum foi sobre irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito, citada 300 vezes. Em janeiro, esse também foi o principal motivo de descontentamento dos clientes (367).

A oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada foi mencionada 259 vezes no mês passado, ficando em segundo lugar. A cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados ficou na terceira posição, com 217 críticas. Já o débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente recebeu 207 citações, ficando e quarto lugar, ao lado de "outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços", mencionada também 207 vezes.


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