Se ontem os mercados em Nova York evitaram uma queda maior do Ibovespa, hoje o caminho está aberto para realizações mais consistentes na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O acordo para resgate da Grécia, que no primeiro momento parecia consumado, volta a ser colocado em dúvida por autoridades da zona do euro e por políticos gregos. Internamente, o balanço da Petrobras, divulgado ontem, veio muito pior que o esperado e os papéis da empresa, fundamentais para o Ibovespa, devem ser pressionados.
Às 11h17 (horário de Brasília), o Ibovespa já recuava de forma consistente, em baixa de 1,78%, aos 64.363 pontos. Em Nova York, o S&P futuro caía 0,86% e o Nasdaq futuro tinha baixa de 0,75%. Na Europa, onde os índices à vista já operam, a Bolsa de Londres recuava 0,82%, a Bolsa de Paris caía 1,45% e a Bolsa de Frankfurt tinha baixa de 1,71%.
"Ontem Nova York não deixou muito a Bovespa realizar. Os índices lá ainda fecharam em leve alta e a Petrobras ainda subiu (nos papéis PN), o que surpreendeu", afirmou um operador. "Hoje vamos ter uma realização mais efetiva que ontem, porque o balanço da Petrobras veio ruim e o S&P (futuro) já está dando uma chamada forte hoje em Nova York".