O Ibovespa iniciou o pregão desta quarta-feira, 16, em alta, puxado pelas produtoras de commodities, que subiam acompanhando a recuperação dos preços dos insumos, no mercado internacional. Mas a preocupação com os riscos existentes no Japão e seus reflexos da economia global permanecem e contribuem para deixar o mercado volátil, enquanto investidores buscam reequilibrar as carteiras, contribuindo para ajustes em diversos papéis.
Às 13h46, o Ibovespa caía 1,02%, aos 66.325 pontos e a projeção para o giro financeiro no final do pregão era de R$ 9,43 bilhões. Em Wall Street, o Dow Jones cedia 1,46%, enquanto o S&P 5000 baixava 1,28%.
Petrobrás PN recuava 0,68% e a ação ON da empresa caía 0,75%. As ações da Vale, que abriram a sessão em alta, recuperando-se das quedas dos últimos dias, perderam o ritmo, passando a operar em terreno negativo. Há pouco, o papel PNA cedia 1,61% e o ON perdia 2,21%. Os papéis das siderúrgicas também recuavam, devolvendo os ganhos apresentados nos últimos dias.
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Outro setor que passava por correção era o de construção. Após a forte queda registrada ontem, as ações de diversas construtoras sobem, lideradas por Cyrela, que foi quem mais caiu nos últimos dias, após a empresa ter divulgado uma revisão do guidance.
Já o setor financeiro segue pressionado pela perspectiva de novas medidas macroprudenciais. Mas o destaque era para os papéis das credenciadoras de cartões. Redecard recuava fortemente, capitaneando as quedas do Ibovespa, lista na qual também figuravam os papéis da Cielo. Também neste caso, operadores afirmavam que se tratava de uma realização de ganhos, mas avaliavam que o movimento pode ter sido desencadeado pelo anúncio de que Banco do Brasil e o Bradesco deram mais um passo para a criação da bandeira de cartões Elo, com a criação da Elo Participações, holding que vai deter fatias em uma série de empresas dos dois bancos, incluindo a processadora de cartões Fidelity e a promotora de vendas Ibi, comprada pelo Bradesco da C&A em 2009.