O Bradesco atingiu a marca de 2 milhões de clientes cadastrados no sistema de biometria, que usa a leitura da palma da mão para os serviços bancários nos caixas eletrônicos. Todas as agências do banco já têm ao menos um terminal de saques e consultas de saldos com a nova tecnologia. Hoje, o banco foi autorizado a usar a biometria também para aposentados e pensionistas do INSS.
A partir de dezembro, os aposentados vão poder cadastrar a palma da mão nos terminais do banco. Com isso, não vão precisar mais apresentar todo ano uma série de documentos em papel para provarem que estão vivos. O INSS exige que os bancos recadastrem anualmente os pensionistas, em um procedimento chamado "prova de vida".
O Bradesco conseguiu no INSS a possibilidade de o pensionista apresentar apenas a biometria para se recadastrar, dispensando a entrega de documentos em papel. O banco envia um arquivo ao INSS contendo as informações das veias da mão, que são diferentes em cada pessoa. "Nem gêmeos idênticos têm veias iguais. Por isso, não há probabilidade de fraudes", diz o diretor responsável pela área de setor público do Bradesco, Renan Mascarenhas.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
O Bradesco é responsável pelo pagamento mensal de cerca de 5,7 milhões de pensionistas e beneficiários do INSS. Foi o próprio banco que pediu ao INSS o uso da biometria no lugar dos documentos, segundo Mascarenhas.
Nas operações tradicionais em caixas eletrônicos, a leitura da palma da mão dispensa as senhas com letras. Mas ainda é preciso digitar a senha numérica. Segundo Mascarenhas, o banco faz testes para dispensar também o uso da senha numérica, usando apenas a biometria. "A tecnologia está se difundindo e ganhando escala", disse ele.