O Brasil permaneceu em 75º lugar no ranking do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), que inclui 182 países. Segundo o documento divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Brasil obteve nota 0,813 – numa escala que vai de 0 a 1, em que 1 representa o desenvolvimento absoluto – e ficou entre os países com nível de desenvolvimento alto. A divisão vai de nível baixo a muito alto.
A Noruega ocupa o primeiro lugar da lista, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,91. O última posição ficou com o país africano Níger, com 0,340.
A posição brasileira se manteve estável de 2006 para 2007, ano em que os dados do relatório divulgado hoje (5) se baseiam. Entre os cinco países que se destacaram por subir três ou mais posições no período, três são sul-americanos: Colômbia, Peru e Venezuela.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Os outros dois são a China e a França, que volta a figurar na lista dos dez primeiros. O progresso desses países, segundo o relatório, está relacionado a melhorias na educação, expectativa de vida da população e nos rendimentos médios per capita.
O RDH ressalta ainda que os dados revistos desde 1980 mostram avanços no IDH dos países, que subiu em média 15%. Os progressos foram verificados principalmente em educação e saúde, mas a desigualdade de renda ainda persiste. Essas tendências devem ser analisadas mais profundamente no próximo ano, quando o relatório completará 20 anos.
A última lista divulgada pelo Pnud continha 179 países. Com o aumento para 182 e a revisão da metodologia feita pelo programa, o relatório recomenda que os dados divulgados em 2009 não sejam comparados aos de anos anteriores. Relatório divulgado no ano passado informava que o Brasil ocupava a 70ª posição no ranking. Mesmo passando para a 75ª, a sua colocação foi considerada inalterada pelo relatório em função dessas revisões.