O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, disse que hoje a indústria brasileira produziu o carro flex número 10 milhões. Ele não revelou em que Estado ou montadora o veículo foi fabricado. "Por coincidência, hoje estamos produzindo o veículo número 10 milhões com motorização flex", afirmou.
Ao comemorar a marca, Schneider ressaltou que a tecnologia, lançada em 2003 pela Volkswagen, é ambientalmente correta e está absolutamente consolidada, comprovada e testada por todos os fabricantes no mercado brasileiro. Em fevereiro, as vendas de veículos flex somaram 184.303 unidades, ou 87,2% do total comercializado no mês.
Questionado sobre o aumento dos preços do etanol hidratado, cujo valor em relação à gasolina só permanece competitivo em dois Estados (Mato Grosso e Goiás), segundo o mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Schneider defendeu que a vantagem dos motores flex é justamente oferecer ao consumidor a possibilidade de escolha do combustível.
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"A tecnologia traz ao consumidor a opção de escolha. Ele é rei de sua decisão e pode, no momento que sentir que um determinado combustível está mais caro, migrar para o outro", disse.