O Brasil caiu 12 posições e agora figura em 118º lugar em um ranking com 157 países sobre a liberdade econômica elaborado pelo instituto de pesquisa canadense Fraser Institute. Com nota 6,34, em uma escala de zero a dez, o País se encaixou no quartil mais baixo, dos "menos livres". A lista é liderada por Hong Kong, Cingapura e Nova Zelândia, Suíça e Emirados Árabes. A lanterninha é a Venezuela, precedida por Congo, Líbia, Chade e Síria.
O ranking é elaborado a partir de 42 variáveis, com base em dados de 2013, que são os mais recentes disponíveis. Na edição anterior, o Brasil estava em 106º lugar, com nota 6,54.
Das cinco áreas analisadas, a melhor avaliação do Brasil é em tamanho do governo, na qual obteve a 66ª colocação, com nota 6,8. No quesito solidez do dinheiro (que leva em conta itens como inflação e base monetária), o País ficou na 87ª posição, com nota 8,1. Em Liberdade para o comércio internacional, o lugar no ranking foi o 97º, com nota 6,9. A mesma posição foi atingida em Sistema judiciário e direitos de propriedade, mas com nota 4,9.
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A pior classificação foi em Regulação, na qual o País ficou na 155ª posição. Essa área é dividida em três componentes: mercados de crédito (135º lugar); mercado de trabalho (147º) e regulação empresarial (155º).
A nota global nesta última edição do estudo subiu levemente, para 6,86, de 6,84 no ano anterior. Os países que estão no primeiro quartil têm uma renda per capita média de US$ 38.601, enquanto no último quartil esse valor é de US$ 6.986.
O estudo aponta que existe uma forte correlação entre o grau de liberdade econômica e o nível de satisfação dos cidadãos com sua vida pessoal. Entretanto, mesmo com a nota ruim do Brasil na questão de liberdade econômica, o País aparece no 7º lugar no ranking de satisfação com a vida pessoal, com nota 7,8, que por sua vez é elaborado pelo World Values Survey.