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Suborno empresarial

Brasil é o 14º no ranking das empresas mais corruptas

Redação Bonde
05 nov 2011 às 11:10

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O Brasil passou do 17º para 14º lugar no ranking que avalia a disposição das empresas em pagar propinas para conseguir fechar contratos no exterior. A informação faz parte de um estudo elaborado pela ONG Transparência Internacional, que revela os países considerados 'campeões' no Índice de Suborno Empresarial.

De acordo com a pesquisa, as empresas da Rússia e da China são vistas como mais propensas a pagar subornos no exterior. Em contrapartida, as companhias holandesas e suíças são vistas como as mais honestas nesse sentido.

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"A corrupção continua a ser uma prática de rotina para muitas empresas, sendo executada em todo o negócio, não apenas naqueles que envolvem funcionários públicos. As empresas que não conseguem evitar a corrupção nas suas cadeias de suprimentos correm o risco de serem processadas pelas ações dos funcionários e seus parceiros de negócios", disse o presidente da ONG Transparência Internacional, Huguette Labelle.

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Dos 19 setores analisados pela pesquisa, figuram entre os mais afetados pela questão do suborno os segmentos de contratos de obras públicas e o de petróleo e gás.


"A indústria de extrativos está mais sujeita à corrupção. As empresas que operam na Nigéria, por exemplo, já foram multadas pelos Estados Unidos em US$ 3,2 bilhões em 2010 e 2011 pelo suborno de funcionários públicos", revela a pesquisa.

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Assunto internacional


O suborno estrangeiro é uma questão prioritária para a comunidade internacional. Há um ano, as vinte principais economias do mundo (G20) se reuniram para combater o problema por meio de um plano de ação anti-corrupção. A expectativa é que tal monitoramento resulte em um relatório e que o mesmo seja aprovado ainda esta semana em Cannes, informando medidas que possam ajudar no combate de tal prática.

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"Em sua reunião em Cannes nesta semana, os governos do G20 deverão enfrentar o suborno estrangeiro como uma questão de urgência. A nova legislação será uma oportunidade de proporcionar uma economia mais aberta, que dará condições para uma recuperação sustentável e assegurará a estabilidade de crescimento futuro", informa Labelle.


A pesquisa

Em sua sexta edição, o Bribe Payers Index (Índice de Pagadores de Suborno, em inglês) avaliou a opinião de três mil executivos de empresas de países desenvolvidos e em desenvolvimento. O estudo analisou a disposição das empresas em oferecer suborno ao negociar fora de seu país de origem. (Fonte: InfoMoney)


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